No mundo moderno, a localização precisa e o cadastramento de áreas são essenciais para diversas instituições e setores da sociedade. No entanto, o atual sistema de CEP do Brasil apresenta limitações e dificuldades para atender a todas as demandas, prejudicando diversos grupos sociais.

Apresentamos a você a nossa solução inovadora e de tecnologia aberta, AFA.codes . Essa solução traz um geocódigo (um CEP) para cada metro quadrado. Esse sistema revoluciona a forma como o cadastramento e a localização são realizados, oferecendo um geocódigo mais fácil de lembrar para uma pessoa humana que uma latitude / longitude. Soluciona problemas atuais e se prontifica para as novas necessidades de localização que estão surgindo com as cidades inteligentes. E esta tecnologia está aberta. Isto quer dizer que qualquer pessoa ou empresa pode utiliza-la ou incopora-la dentro dos seus sistemas, sem custo. Aqui vamos falar em linhas gerais de forma simples!

Resolvendo desafios complexos atuais:

O AFA.codes é a resposta para os problemas enfrentados pelas prefeituras, empresas e outras instituições que precisam cadastrar, catalogar e mensurar informações sobre diferentes locais. Por exemplo, imagine que uma prefeitura queira saber a localização de bancos públicos, lixeiras e pontos de ônibus… Com o AFA.codes, essa tarefa se torna simples e muito mais fácil de manuseio que as coordenadas de latitude e longitude. Nosso sistema possibilita o cadastro de cada vaga de estacionamento da cidade, fornecendo às prefeituras uma visão completa das vagas de automóveis disponíveis. É um exemplo para ilustrar, mas já podemos visualizar que oferece um sistema de controle bastante apurado!

Um sistema inclusivo e abrangente:

O AFA.codes oferece um geocódigo (CEP único), fácil de lembrar, para cada metro quadrado, independentemente de sua localização. Outro exemplo interessante; imagine uma sede da Funai no meio da floresta ou um sítio isolado ou até mesmo, habitações irregulares, nosso sistema disponibiliza um geocódigo, imediatamente, para esses locais. Com isso, eliminamos as limitações do sistema de CEP atual e oferecemos uma solução necessária para os desafios que o avanço tecnológico traz.

Benefícios para a sociedade:

Agora, já podemos imaginar um país onde cada local tem um CEP… Essa é uma realidade proporcionada pelo AFA.codes. Com essa solução, todas as áreas do país podem ser cadastradas e localizadas com precisão. As prefeituras terão acesso a informações valiosas! Além disso, grupos sociais, que eram anteriormente desfavorecidos, como comunidades remotas ou habitações irregulares, podem obter um geocódigo (um código postal) imediatamente, garantindo o acesso a serviços essenciais e a inclusão social. Vai facilitar muita coisa!

Agora, confira 3 dos dramas do CEP atual

Na década de 1970, quando foi criado o CEP, não existia computador barato, nem celular, nem Internet, nem GPS, nem geoprocessamento… Era “outro mundo”. Hoje, 5 décadas depois podemos evitar muitos dramas desnecessários:

1) Cidadão sem endereço

2) Cidade sem CEP

3) Empresa sem dados do CEP

Vejamos:

1) Cidadão sem endereço

“Para conseguir um comprovante de endereço (…) é preciso que você tenha uma conta de luz, água ou telefone em seu nome”.

Consequência: se não tem endereço não tem correio, bombeiro, ambulância e demais serviços dependentes de comprovante.

Hoje, são estimados 17 milhões de brasileiros que ainda não têm um endereço formal. São quase 10% da população. Os mais impactados são:

Loteamentos informais (ex: favelas);
Meio Rural (carência até de nome de via);
Cidades pequenas.

2) Cidade sem CEP

Existem inúmeros levantamentos e iniciativas para o enfrentamento do problema, como este do IBGE em 2006. Dentre os principais problemas, tem a falta de “batismo oficial” dos logradouros, e a falta de numeração predial oficial. Às vezes, a população vive em grandes centros como os moradores de Marsilac, distrito do extremo sul da cidade de São Paulo/Sp. Um dos motivos é a idade do CEP atual. Este CEP de 8 dígitos, “CEP por logradouro”, foi implantado em 1992, mas, cidades como Alvinlândia, Anhembi, Areiópolis, Bariri, Itaju e Lupércio estiveram sem CEP. Hoje são cerca de 5 mil municípios sem CEP. Apenas em localidades com mais de 50.000 habitantes, residentes na área urbana têm CEPs por logradouro (ruas, avenidas, alamedas, travessas). Quando o município não tem um CEP para cada logradouro é usado um “CEP genérico”, ou, “CEP Único”.

3) Empresa sem dados do CEP

O site oficial de busca de CEP se presta ao atendimento da pessoa física. É gratuíto, mas é proibido pelo correio que haja publicação de uma lista de CEPs da sua cidade. Muitas empresas, todavia, necessitam fazer consultas do CEP “por atacado”. Um grande exemplo são as empresas de logística, ou aquelas que avaliam grandes cadastros de endereços para outras finalidades. Esses exemplos sempre precisam conferir o CEP de milhares de endereços. A questão de fato é que esses dados são públicos e deviam estar disponíveis.

AGORA, ABRA UM PARÊNTESES “( )”:

O CEP BRASILIERO É PATENTEADO!

É estranho imaginar um país onde uma simples lista de nomes de rua da cidade tenha direito autoral, e não possa ser reproduzida por terceiros.

O “dono” dos nomes de rua no Brasil são as Câmaras Municipais, mas tais listas de nomes são livres, qualquer um pode divulgar, reorganizar ou até vender listas.

Se todavia acrescentamos na lista os números de CEP correspondentes a cada rua, aí já surge a insegurança jurídica: no Brasil os Correios patentearam a base de dados do CEP e, com base na lei de 1971, criam barreiras jurídicas a quem tenta divulgar tais listas.

CEP do Brasil já foi aberto:

Ana Maria de Almeida Ribeiro informa que antes de 2007 as listas de CEP circulavam livremente, nos guias de ruas e outras publicações.

Em 2012 ela chegou a propor, em processo da CGU, a manutenção desta abertura.

Além da Ana Maria, outros citam processos na CGU. Vitor George, em 2015 descreveu 3 processos, sendo apenas 2 ainda acessíveis:

Posteriormente, e, 2015, num fórum sobre bancos de dados, um processo eSIC de primeira e segunda instância também foi detalhado: https://pt.stackoverflow.com/a/63936/4186 assim como uma defesa mais ampla elaborada.

AGORA, FECHE ESSE PARÊNTESES “( )”:

Quem sabe, esse problema já possa ter sido resolvido quando você estiver lendo esse artigo. Agora vamos continuar falando sobre a solução impactante para o problema de endereçamento no Brasil.

O AFA.codes veio por isso:

Por isso falamos do novo CEP. Veja as características mais marcantes:

Universal e sem espera! Qualquer metro quadrado pode ter um cep! Não precisa de “tempo de espera para o batismo”.
Multifinalitário: Tornando-se facilmente parte da INDE, ideal que seja também a Grade Oficial da INDE, conforme padrão DGGS ou DNGS.
Computacionalmente eficiente: como indexador espacial hierárquico em todas as implementações, do celular ao Big Data.

E como é a parte técnica do AFA.codes?

Veja as características e performances:

Geocódigos de pontos de endereço:

O padrão Geo URI existe para simplificar a comunicação, humana e eletrônica, da localização de pontos. Por exemplo o Marco Zero de São Paulo é: geo:-23.5504,-46.63397 E permite ainda informar a incerteza (uncertainty), através do parâmetro u. Por exemplo se a localização tem incerteza de 5 metros:

geo:-23.5504,-46.63397;u=5

O padrão Geo URI extendido permite expressar a mesma coisa porém com menos dígitos, fazendo uso de geocódigos. Exemplos:

Geohash geo:ghs:6gyf4bf1j
OLC geo:olc:588MC9X8+RC

E permite ainda expressar jurisdições por abreviações:

ISO geo:iso:br-sp-sp

Geocódigos de pontos de endereço

Geocódigos são identificadores de células de uma grade. O centro da célula representa o ponto de referência, e a área da célula representa a incerteza de localização do ponto.

Independente da forma da célula, a incerteza de localização é estimada pelo raio r do circulo de área equivalente.

Trata-se de um padrão matemático já existente:

Obseve que cada grade tem diversas células. Consideramos que há uma INCERTEZA UNIFORME DENTRO DA CÉLULA, ilustrada com a cor rosa. Não importa onde estava o ponto original, estando dentro da célula será identificado por ela (e representado por seu centro). É como se fosse uma “localização por snap”

Agora, observe os 4 pontos originais dentro do cículo amarelo, observe que estão em uma mesma célula. Portanto, receberão o ID desta célula, e serão representados pelo seu centro (ponto vermelho). A zona rosada indica onde, possivelmente, os pontos estavam originalmente. Os pontos azuis são os pontos com as localizações originais. Assim seria as localizações do GPS!

Observe que não se trata de pontos CARTESIANOS com coordenadas X e Y:

SÃO GEOCÓDIOS!

Geocódigos são identificadores de células de uma grade. O centro da célula representa o ponto de referência, e a área da célula representa a incerteza de localização do ponto. A grade é um catálogo de informação. Poderia ser as informações do IBGE. Cada célula é uma zona padronizada que armazena informações relativas a ela. Veja o exemplo de habitantes por célula:

Quais outras propostas são similares ao AFA.codes?

Outros padrões podem ser comparados:

Geohash: proposta aberta de 2010.
OLC: proposta aberta de 2015, que se tornou o PlusCodes.

Considerando o que falamos até aqui, percebemos que o AFA.codes representa uma nova era da localização geográfica. Com a atribuição de um CEP para cada metro quadrado. A nossa solução resolve os desafios enfrentados pelo sistema de CEP brasileiro, trazendo benefícios significativos para a sociedade como um todo. Resolve esse problema em qualquer local do mundo! Não importa a localização, seja no centro urbano ou em áreas remotas, o AFA.codes está pronto para cadastrar, catalogar e mensurar todas as informações necessárias. Esta é a solução!